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Benim – O berço da cultura afro-brasileira

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Benim - O berço da cultura afro-brasileira

Uma jornada para aprofundar a compreensão das raízes da cultura afro-brasileira, explorando as conexões históricas, religiosas e culturais entre a África Ocidental e o Brasil.

15 a 22 de novembro de 2025

Saída única

8 dias, 7 noites

Quarto single por pessoa: EUR
Quarto double por pessoa: EUR

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Esta viagem em grupo ao Benim é um convite a mergulhar nas origens da cultura afro-brasileira, explorando as conexões históricas, espirituais e culturais entre a África Ocidental e o Brasil.

Através de encontros com comunidades locais, vivência de rituais ancestrais como o vodum, o culto aos egunguns e a dança Gelede, percorremos os caminhos trilhados pela diáspora.

Uma travessia de pertencimento, escuta e memória — guiada por quem já viveu essa experiência e conduz com respeito e profundidade cada passo dessa jornada.

mapa

Nossas guias-especialistas

Mediadora-guia: A definir
A definir
Anfitriã Nomad: Adriana Lacerda (Teté)
Teté já passou por mais de 90 países - mas é na Bahia que se sente em casa. Inspirada por mestres como Jorge Amado e Pierre Verger, mergulhou na cultura afro-brasileira no Benim, onde reafirmou a importância de olhar para trás para entender quem somos. Com escuta atenta e alma curiosa, conduz cada viagem como quem folheia um livro raro - passo a passo, página por página.

A viagem-leitura

Conheça, de forma íntima e tocante, os descendentes de afro-brasileiros que retornaram ao Benim e mantêm vivas as heranças culturais do Brasil no coração da África.
Presencie a manifestação dos ancestrais em um ritual vibrante de movimento, espiritualidade e memória coletiva através dos Egunguns.
Participe de uma celebração que honra o poder feminino e ancestral em uma dança sagrada reconhecida como Patrimônio da Humanidade.
Navegue pelos canais da vila lacustre de Ganvié, a "Veneza Africana", e descubra a história de uma comunidade pesqueira que construiu sua liberdade sobre as águas.
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A viagem-leitura

Seus livros-destinos

Um Defeito de Cor — Ana Maria Gonçalves
Este romance monumental nos guia pela travessia de Kehinde, uma mulher africana escravizada ainda criança e levada para o Brasil, que mais tarde retorna ao continente africano em busca de suas origens. A narrativa entrelaça ficção e história real para revelar as dores e resistências da diáspora, abordando temas como identidade, ancestralidade, pertencimento e memória. Ler Um Defeito de Cor é iniciar a viagem antes do embarque, reconhecendo nas paisagens do Benim os rastros das personagens e das histórias que nos constituem.

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Fluxo e Refluxo — Pierre Verger
Resultado de décadas de pesquisa e vivência, esta obra do fotógrafo e etnólogo francês Pierre Verger é um marco no entendimento das relações entre o Brasil e a África Ocidental. O livro analisa o movimento histórico de ida e volta — o “fluxo e refluxo” — de pessoas, crenças e saberes entre a Bahia e os reinos da África, em especial o Daomé (atual Benim). Ao ler Verger antes da viagem, os participantes mergulham em uma cartografia sensível e profunda das trocas culturais e espirituais que moldaram tanto o candomblé quanto a alma afro-brasileira.

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Seus autores-inspiração

Ana Maria Gonçalves
Escritora, jornalista e ativista, Ana Maria Gonçalves é autora do consagrado romance Um Defeito de Cor, obra que se tornou referência na literatura afro-brasileira contemporânea. Com uma escrita potente e sensível, ela entrelaça ficção e memória histórica para dar voz às experiências da diáspora africana, da escravidão e do retorno às origens. Seu trabalho convida à escuta das ancestralidades silenciadas e à reconstrução de narrativas que atravessam o Atlântico, aproximando Brasil e África em suas camadas mais profundas de identidade e pertencimento.
Pierre Verger
Fotógrafo, etnólogo e babalaô, Pierre Fatumbi Verger dedicou sua vida ao estudo das relações culturais e religiosas entre a África Ocidental e a Bahia. Nascido na França, escolheu viver entre Salvador e os territórios de culto ao vodum no Benim e na Nigéria, onde foi iniciado nos saberes ancestrais iorubás. Sua obra Fluxo e Refluxo é um marco na documentação da diáspora africana, revelando os caminhos espirituais, comerciais e humanos que conectaram Brasil e África. Mais do que um pesquisador, Verger foi um "mensageiro entre dois mundos” — e suas imagens e escritos seguem iluminando esses caminhos até hoje.

Toda viagem precisa de uma trilha sonora

Siga uma playlist preparada especialmente para você aqui.

Nosso roteiro

DIA 1 – Sábado, 15 de novembro

O primeiro passo de uma travessia começa com o pouso em solo ancestral.

Ao desembarcar em Cotonou, capital vibrante do Benim, somos recebidos pelo calor do ar africano e pelo sorriso do nosso guia local – a primeira de muitas boas-vindas que esta terra nos reserva.

O traslado nos conduz pelas ruas pulsantes da cidade até o acolhedor Hotel Maison Rouge, nosso refúgio para os primeiros sonhos.

É hora de repousar o corpo e preparar o espírito: a jornada pelas raízes da cultura afro-brasileira está apenas começando.

DIA 2 – Domingo, 16 de novembro

O dia começa com estrada e história. A caminho de Ouidah, fazemos uma parada diante da imponente estátua da guerreira amazona, símbolo da força feminina que marcou o antigo Reino do Daomé.

Ao chegar na cidade considerada a capital espiritual do vodu, o tempo parece ganhar outras camadas. Caminhamos até a comovente Porta do Não Retorno, marco do tráfico transatlântico, onde o mar nos devolve silêncios e perguntas.

Em seguida, conhecemos os Agudás, famílias descendentes de brasileiros que retornaram à África. Visitamos ainda o Museu de História de Ouidah, que nos guia pelos ciclos de dor e resistência da diáspora, e encerramos o dia no sagrado Templo dos Pítons — um dos espaços mais respeitados do vodu beninense.

Ao cair da tarde, retornamos a Cotonou, onde o Hotel Maison Rouge nos espera com acolhimento e silêncio para processar tudo o que vivemos.

Dia 3 – segunda-feira, 17 de novembro

Começamos o dia mergulhando no caos encantador do Mercado Dantokpa, o maior da África Ocidental — um labirinto de cores, cheiros e vozes onde tudo pulsa: do sagrado ao cotidiano.

Seguimos rumo ao Porto de Calavi, onde visitamos santuários vodu e partimos de barco até Ganvié, a extraordinária vila construída sobre as águas, conhecida como a “Veneza Africana”.

Lá, somos recebidos pela comunidade Tofinu, que encontrou refúgio nas margens do lago durante os tempos do tráfico. Tomamos a estrada rumo a Abomey, cidade do antigo Reino do Daomé, onde exploramos seus palácios ancestrais ao lado de um historiador local que nos guia pelas lendas, guerras e sabedorias de reis e rainhas.

Ao cair da noite, andaremos pelo mercado noturno, onde a noite respira saberes, sabores e encantos. Hospedagem no simples e acolhedor Tennessee Hotel.

Dia 4 – terça-feira, 18 de novembro

Seguimos rumo a Ketou, importante cidade do antigo Reino Iorubá, profundamente presente nos estudos de Pierre Verger, que aqui buscou compreender a conexão profunda entre a África e o Brasil.

Visitaremos o palácio de Sua Alteza Real, onde tradições monárquicas se entrelaçam com o presente, e seguimos até o Templo Vodu Zomadonou, onde as forças da terra e do invisível se manifestam em rituais de proteção e equilíbrio.

Atravessamos estradas até as aldeias Holi e Ije, onde somos recebidos por mulheres que carregam, na pele tatuada, marcas de identidade, beleza e ancestralidade.

Ao final do dia, chegamos a Porto-Novo, a capital política do Benim, onde nos hospedamos no acolhedor Hotel Résidences Ouadada, prontos para decantar os aprendizados de um dia profundamente simbólico.

Dia 5 – quarta-feira, 19 de novembro

Porto-Novo nos convida a caminhar com calma, como quem lê uma carta antiga. Em nosso passeio a pé, nos deparamos com a bela Mesquita Afro-Brasileira, mistura singular de islamismo e arquitetura tropical baiana.

Pelas ruas do centro e do Mercado Central, observamos as fachadas das casas construídas por Agudás e, no Museu Etnográfico e no Palácio Real do Rei Toffa (Musée Honmé), mergulhamos na história de um reino e de um povo que resiste através do tempo.

O dia culmina em um encontro íntimo com duas famílias Agudás, que generosamente compartilham suas histórias.

No fim da tarde, seguimos até uma vila próxima, onde somos convidados a vivenciar a máscara Gelede, dança sagrada listada pela UNESCO que celebra o poder feminino e ancestral.

Retornamos ao Résidences Ouadada com o coração repleto de imagens e gestos que atravessam séculos.

Dia 6 – quinta-feira, 20 de novembro

Neste dia, deixamos que as águas nos conduzam. Em canoas locais, navegamos pelas margens do Rio Negro, onde o tempo escorre devagar, entre raízes de mangue e cantos antigos.

A manhã nos reserva um dos momentos mais comoventes da jornada: a participação em uma cerimônia vodu dedicada às crianças Tohoso, reconhecidas como especiais e protegidas pelos orixás. Uma celebração de acolhimento, delicadeza e espiritualidade viva.

Almoçamos com os sabores da terra e seguimos visitando os últimos santuários vodu-orixá da viagem — espaços sagrados onde o visível e o invisível se entrelaçam.

No cair da tarde, voltamos ao Résidences Ouadada, atravessados por símbolos, gestos e silêncios que falam mais do que palavras.

Dia 7 – sexta-feira, 21 de novembro

Nos despedimos de Porto-Novo e seguimos rumo a Cotonou, para um dia de leveza, arte e festa.

Nossa primeira parada é na inspiradora Fundação Zinsou, um importante centro de arte contemporânea do Benim — onde cores, formas e narrativas vibram e reafirmam a potência criativa do continente.

Em seguida, andaremos entre as bancas do Mercado de Artesanato, onde mãos habilidosas transformam madeira, tecido e metal em memória. O almoço nos convida a saborear pratos típicos, cheios de história e afeto.

Ao anoitecer, brindaremos essa travessia em um restaurante tradicional com música ao vivo, onde dançar pode ser só mais uma forma de agradecer. Encerramos o dia no acolhedor Hotel Maison Rouge, deixando que a noite guarde em sonho tudo o que o coração não esquece.

Dia 8 – sábado, 22 de novembro

Na última manhã em Cotonou, reunimo-nos para um bate-papo com nosso especialista, um momento de partilha e escuta para revisitar, juntos, as experiências que vivemos ao longo dessa jornada — histórias que nos atravessaram e encontros que mudaram algo em nós.

Depois, teremos tempo para as últimas compras no centro de artesanato, para um café demorado ou simplesmente para olhar em volta com o coração mais desperto.

Por fim, o traslado nos leva ao aeroporto, marcando o fim da viagem no mapa — mas não na alma.

Voltamos para casa carregando memórias ancestrais, cantos de vodum, risos compartilhados e a certeza de que a África vive em nós, e nós, nela.

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Onde vamos dormir?

Hotel Maison Rouge

Um refúgio elegante e tranquilo no coração de Cotonou, o Hotel Maison Rouge combina charme africano, conforto contemporâneo e hospitalidade calorosa. Suas paredes coloridas, obras de arte e jardins silenciosos criam o ambiente perfeito para acolher os primeiros e últimos suspiros da nossa travessia pelo Benim.

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Hotel Maison Rouge

Um refúgio elegante e tranquilo no coração de Cotonou, o Hotel Maison Rouge combina charme africano, conforto contemporâneo e hospitalidade calorosa. Suas paredes coloridas, obras de arte e jardins silenciosos criam o ambiente perfeito para acolher os primeiros e últimos suspiros da nossa travessia pelo Benim.

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Tennessee Hotel

Simples e funcional, o Tennessee Hotel oferece uma hospedagem modesta, mas acolhedora, para quem busca descansar entre um mergulho histórico e outro em Abomey. Sua localização estratégica e atmosfera tranquila tornam-no um bom ponto de apoio para explorar os palácios reais e os segredos do antigo Reino do Daomé.

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Tennessee Hotel

Simples e funcional, o Tennessee Hotel oferece uma hospedagem modesta, mas acolhedora, para quem busca descansar entre um mergulho histórico e outro em Abomey. Sua localização estratégica e atmosfera tranquila tornam-no um bom ponto de apoio para explorar os palácios reais e os segredos do antigo Reino do Daomé.

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Hotel Résidences Ouadada

Cheio de personalidade, o Résidences Ouadada é mais que um hotel — é também um espaço cultural que respira arte, música e encontros. Com um jardim vibrante, quartos aconchegantes e clima familiar, é o lugar ideal para repousar após dias intensos de imersão pela capital política do Benim.

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Hotel Résidences Ouadada

Cheio de personalidade, o Résidences Ouadada é mais que um hotel — é também um espaço cultural que respira arte, música e encontros. Com um jardim vibrante, quartos aconchegantes e clima familiar, é o lugar ideal para repousar após dias intensos de imersão pela capital política do Benim.

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Quem leu o mundo em grupo com a gente

As viagens com a Nomad além de ampliar nosso conhecimento literário nos proporciona o convívio com pessoas sempre interessantíssimas, com interesses em comum, o que torna a viagem mais incrível pelas trocas durante o convívio! Que venham as próximas, já estou ansiosa!

Tania R.

A organização do GrupoNomad foi excelente! Todos os dias recebemos surpresas maravilhosas!

Mariana R.

Viajar em GrupoNomad é viver uma viagem muito planejada. Cheia de surpresas e muito aprendizado. Difícil expressar em palavras...só vivendo para sentir.

Gina V.

Vamos percorrer páginas e ler destinos?

Para garantir sua vaga, é necessário o pagamento de uma taxa  de R$2000 reais até o dia 18/06/2025.

Escolha a sua opção, realize o pagamento e aguarde nosso contato.

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Informações importantes

Para que não haja nenhuma dúvida, separamos alguns pontos que você pode querer saber, viajante.

O que está incluído na viagem?

Hospedagem com café da manhã.
Traslados privativos para o grupo realizados em van.
– Passeios com acompanhamento de guias e especialistas.
Entradas nos locais visitados.
6 almoços (bebidas não incluídas).
Acompanhamento de uma pessoa da Equipe NomadRoots e uma especialista.
– Dois
 encontros virtuais anteriores à viagem.
Seguro de viagem durante os dias da viagem em grupo.

O que não está incluído na viagem?

Traslados que não estejam nos horários estipulados para o grupo.
– Aéreos.
Bebidas.
Refeições não citadas no roteiro.
Qualquer item não mencionado como incluído.
Gorjetas.
Despesas de caráter pessoal.

Qual a forma de pagamento?

30% de entrada, saldo no cartão de crédito em 3 vezes sem juros.

Qual a política de cancelamento?

– Cancelamento comunicado logo após o pagamento do pacote: perda de 15% do valor total da parte terrestre.
– Cancelamento comunicado até 90 dias antes do embarque: perda de 100% do valor total da parte terrestre.

Quero participar. Qual o próximo passo?

O próximo passo é fazer o pagamento da taxa de inscrição que irá garantir a sua vaga no grupo e, após confirmarmos o grupo, o valor da inscrição será abatido do valor restante.

Preciso comprar minha passagem aérea com a Nomad ou posso usar minhas milhas?

Não, você pode emitir sua passagem de forma individual e por milhas, mas a NomadRoots oferece o serviço de emissão de passagens aéreas também.

Como funcionam os traslados do grupo?

Os traslados acontecerão em horários estipulados para maior conforto do grupo. Caso o seu voo seja em um horário diferente dos demais, sugerimos fazer por conta própria.

Posso ficar mais dias?

Claro! Caso queira chegar antes ou ficar mais uns dias, podemos desenhar um roteiro personalizado para você complementar essa viagem.

Há um número mínimo de participantes para o grupo acontecer?

Sim, o número mínimo de participantes são 08 pessoas. Caso o grupo não seja fechado, devolveremos o sinal pago na hora da inscrição.

Tenho restrição alimentar. Isso é um problema?

De forma alguma! Adaptaremos as refeições incluídas de acordo com a sua restrição.

Haverão encontros anteriores à viagem?

Sim! Teremos dois encontros anteriores à viagem (realizados de maneira virtual). As datas serão divulgadas assim que o grupo for fechado.

Tem algum problema caso eu não consiga participar dos encontros pré-viagem?

Os encontros ficarão gravados em uma plataforma e você terá acesso e poderá assistir posteriormente. Aqui na Nomad acreditamos que a viagem começa muito antes do embarque, então frisamos a importância de, caso não consiga participar, posteriormente assistir aos encontros.

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